Com 100 mortes por dia, vítimas na
Síria já passam de 7.500, diz ONU

Segundo alto funcionário da ONU, comunidade internacional fracassou em deter massacre
síria, quasyr, 700Gianluigi Guercia/ 28.02.12/AFP
Sírios carregam corpo de homem morto em Qusayr, perto da rebelde Homs
O número de vítimas da repressão na Síria é de "muito mais de 7.500 mortos", declarou nesta terça-feira (28) um alto funcionário da ONU.
Lynn Pascoe, secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, admitiu, contudo, no Conselho de Segurança, que as Nações Unidas não podiam "dar cifras precisas" do número de mortos durante as manifestações opositoras na Síria.
- Agora há informes confiáveis de que o número de mortos excede os 100 civis por dia, incluindo muitas mulheres e crianças. O total estaria efetivamente acima dos 7.500.
Pascoe afirmou que o fracasso da comunidade internacional para "deter o massacre" incentivava o governo sírio a acreditar que podia agir com impunidade.
Observadores sírios de direitos humanos afirmaram que mais de 7.600 pessoas morreram nos últimos 11 meses, mas este é o maior valor dado até agora pelas Nações Unidas.
Pascoe disse, em uma conferência sobre o Oriente Médio diante do Conselho de Segurança, que a resposta com tanques e bombardeios aos protestos era "uma reminiscência do massacre de Hama realizado pelo governo sírio em 1982", ordenado pelo pai do presidente, Hafez, e no qual morreram, ao que parece, milhares de pessoas.
- Infelizmente, a comunidade internacional fracassou em sua obrigação de deter o massacre e as ações e inações (...) parecem ter fomentado no regime a crença de que estava impune para realizar a destruição sem sentido de seus cidadãos.
Rússia e China vetaram duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que pretendiam condenar a violência da Síria, mas diplomatas afirmaram que as negociações podem levar em breve a uma nova resolução exigindo o acesso humanitário à Síria.
Cerca de 25 mil refugiados, segundo registros da ONU, encontram-se em países limítrofes da Síria e entre 100 e 200 mil estão desabrigados dentro do país, acrescentou Pascoe.
FONTE:http://noticias.r7.com/internacional)

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